segunda-feira, 28 de maio de 2018

Desequilíbrios ambientais

Desequilíbrios ambientais

A atividade humana no meio ambiente provoca vários casos de desequilíbrio como a poluição por detritos orgânicos e inorgânicos, que provocam mudanças (químicas, físicas e biológicas) no ambiente. Odesequilíbrio acontece pela alteração na quantidade desses elementos na natureza.As principais forma de poluição do meio ambiente (ar, solo e atmosfera) são devido a: monóxido de carbono(CO),dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2), eutrofização, pesticidas, metais pesados, petróleo, detergentes equeimadas.
- Monóxido de Carbono: principal poluente nos grandes centros urbanos, ocorrenormalmente pela queima decombustíveis fósseis (gasolina, diesel), afetando a atividade respiratória dos humanos;
- Dióxido de Carbono: contribui para o efeito estufa e seu aumento na atmosferatambém está ligado a queima de combustíveis fósseis;
- Eutrofização: ocorre quando o ambiente aquático é enriquecido com itens de origem orgânica (compostos nitrogenados e fosforados), assim essesnutrientes favorecem a rápida disseminação de microorganismos decompositores que diminuem o teor de O2 é bastante reduzido (afetando principalmente os peixes);
- Pesticidas/metais pesados: esses compostosajudam a diversas explorações do homem (agricultura e extração de minerais) e seu principal problema reside no abuso/mau uso desses compostos, o que acaba poluindo o meio ambiente, sempre que possíveldevemos substituir o uso desses compostos;
- Petróleo: A exploração de petróleo geralmente ocorre em plataformas em meio ao mar, vários casos de derramamento de petróleo durante seu transporte têmsido relatados, esses casos afetam toda a comunidade biológica das áreas atingidas;
- Detergentes: os detergentes jogados indistintivamentes nas águas causam uma redução da penetração de luz, o que afeta os organismos aquáticos (principalmente as algas e conseqüentemente os peixes que se alimentam delas);


Inversão Térmica

A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos centros urbanos industrializados. Os poluentes retidos nas camadas da atmosfera próximas à superfície provocam doenças respiratórias e irritações nos olhos.

A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos grandes centros urbanos industrializados, sobretudo naqueles localizados em áreas cercadas por serras ou montanhas. Esse processo ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente (menos denso), provocando uma alteração na temperatura.
Outro agravante da inversão térmica é que a camada de ar fria fica retida nas regiões próximas à superfície terrestre com uma grande concentração de poluentes. Sendo assim, a dispersão desses poluentes fica extremamente prejudicada, formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases emitidos pelas indústrias, automóveis, etc.
Esse fenômeno se intensifica durante o inverno, pois nessa época do ano, em virtude da perda de calor, o ar próximo à superfície fica mais frio que o da camada superior, influenciando diretamente na sua movimentação. O índice pluviométrico (chuvas) também é menor durante o inverno, fato que dificulta a dispersão dos gases poluentes.
É importante ressaltar que a inversão térmica é um fenômeno natural, sendo registrada em áreas rurais e com baixo grau de industrialização. No entanto, sua intensificação e seus efeitos nocivos se devem ao lançamento de poluentes na atmosfera, o que é muito comum nas grandes cidades.
Doenças respiratórias, irritação nos olhos e intoxicações são algumas das consequências da concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo. Entre as possíveis medidas para minimizar os danos gerados pela inversão térmica estão a utilização de biocombustíveis, fiscalização de indústrias, redução das queimadas e políticas ambientais mais eficazes.

Eutrofização

A eutrofização (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.

Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).

Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.

Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano

Magnificação trófica

Biomagnificação é o nome que se dá ao acúmulo progressivo de substâncias de um nível trófico para outro, ao longo de uma cadeia alimentar. Dessa forma, a substância terá sua maior concentração nos indivíduos que ocupam níveis tróficos mais distantes dos produtores.
O termo é, também, chamado de magnificação trófica. No caso do ensino médio, é comum o uso do termo bioacumulação.
Para que ocorra a biomagnificação, as substâncias devem ser lipossolúveis (solúveis em lipídios) e, dessa forma, aderirem-se aos tecidos vivos. Uma outra característica das substâncias que sofrem biomagnificação é que elas, de um modo geral, não são biodegradáveis ou não são metabolizadas pelo organismo.
O fenômeno é bastante comum com metais pesados (chumbo; mercúrio) e com certos compostos orgânicos clorados e aromáticos com massa molecular mais alta como, por exemplo, o inseticida DDT.
Na metade do século XX, o Japão sofreu com a biomagnificação envolvendo o mercúrio. Mais de 2 mil pessoas morreram e outras milhares ficaram com graves sequelas. O incidente ficou conhecido como Desastre de Minamata.

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